segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Onipresença política

Se não fosse a pauta sobre temakerias e um trabalho de sociologia, eu assistiria à corrida de Fórmula 1 até com certa empolgação. Quando eu era pequena, não perdia uma, o que é perfeitamente explicável, já que Airton Senna estava na pista.

Hoje poderia ser uma dia de comemorações para os brasileiros. Não sei se tenho conhecimento prévio para falar isto, mas Felipe Massa já é o novo Senna; e poderia ser por completo caso não dependesse de outros pilotos. Por fim, o Obama das pistas venceu da maneira mais vergonhosa.

Não sei vocês, mas eu acredito na influência de questões políticas em esportes. Quem acompanha futebol por Juca Kfouri e já leu muita literatura de esquerda tende a ser assim. A política está em tudo, creiam. Por exemplo, quem lembra de quando Rubens Barrichello foi obrigado pela Ferrari a deixar o seu companheiro de equipe passar na frente? Ok, ok, eu sei que foi porque Schumacher tinha chances de vencer o campeonato e dependia também daquele resultado mas, por que isso não poderia acontecer por questões políticas? Lembre que a coisa mais comum no futebol é a manipulação de resultados, sobretudo em favorecimento dos times do sudeste; ou será que ninguém ouviu falar da máfia de juízes do futebol brasileiro? Imagina se um time “periférico” vai ser campeão sobre um time de uma pequena parte da sociedade que comanda todo o resto do país...Da mesma forma que o piloto (que não sei o nome) pode ter amarelado no último minuto e deixado o Hamilton passar, ele pode também ter recebidos certas ordens de sua equipe. São todas possibilidades. Fico aqui pensando no que é politicamente melhor: um inglês ou um brasileiro ser campeão mundial...


Pois bem, é isso que o esquerdismo faz com a gente... Mas espero continuar sendo assim, com a desconfiança no seu nível máximo.

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