sábado, 22 de dezembro de 2007

Oscar Niemeyer


Está para nascer um homem tão forte como ele. Homem, porque mulher já existe, não é mesmo Dona Canô?


No auge dos seus 100 anos, Oscar dá entrevistas à torto e à direito com uma lucidez e uma firmeza incríveis. É estimulante ouví-lo falar, já nessa idade, de sonhos. Não há um meio que não tenha prestado a sua homenagem, seja ela via documentário, reportagem especial ou entrevista.


Engraçado como ele é unânime em todos os meios de comunicação. Claro que o seu talento é indiscutível e a sua pessoa pública é admirável, mas não podemos negar a ligação entre a construção de Brasília - durante o governo de um dos caras que tem o ovo mais babado da política nacional, Juscelino Kubitschek - e o seu enorme sucesso. Será que se o Oscar não tivesse ajudado a construir a capital do país ele seria tão prestigiado? É triste dizer, mas creio que não. Ele teve a felicidade(e competência necessária, claro) para participar de um projeto faraônico que, acima de tudo, enalteceria o governo JK e o imortalizaria positivamente para sempre.


Mas qualquer um que assistiu a um desses documentários ou reportagens sabe que Oscar Niemeyer é muito mais que Brasília. Ele é o talento em pessoa, é uma nova concepção, sobretudo sensível e humana, da arte e da arquitetura. Em todas as suas obras espalhadas pelo Brasil e pelo mundo, há uma preocupação não só com o estético, que é único, mas também com certos aspectos que trazem leveza e comodidade ao ambiente. E olhe que eu não tive, ainda, a oportunidade de conhecer in loco algum desses lugares... É uma pena, eu teria muito mais coisa para falar...









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