Está na hora de repensar o esporte no Brasil. A derrota coletiva dos brasileiros nas Olimpíadas, fechada com o banho que levou a seleção masculina de vôlei na madrugada de hoje, provou que há ainda muito o que se investir nessa área.
O país-sede desse mundial não é uma potência esportiva à toa. Os chineses sempre valorizaram o esporte, incentivando-o nas escolas desde cedo. Para não fazer feio nas apresentações, as meninas da ginástica, por exemplo, passaram por um forte esquema de treino, ficando a maior parte do tempo nos centros no preparo para alcançar a tão sonhada medalha de ouro.
No Brasil, o que falta é esse tipo de incentivo. Onde está o Ministro Orlando Silva para implantar um eficiente programa de iniciação esportiva? Onde estão os patrocinadores para financiar os inúmeros talentos por aí perdidos? Se esse movimento, que só apresenta resultados a longo prazo, não for feito, a decepção das duas últimas semanas se repetirá com frequência. Ou melhor, a palavra "decepção" deve vir entre aspas, porque quem tem consciência desse problema já não espera muito dos brasileiros em competição esportivas, salvas raríssimas exceções.
A fama de que os brasileiros são um dos melhores nos esportes está caindo por terra. É hora de colocar os pés no chão e lutar por uma nova realidade.
Mas não vamos ser tão algozes. Esse ano, de fato, não foi do Brasil, apesar dos talentos que nos representavam nessas Olimpíadas. Eu falava de decepção, ela pode aplicar-se à Diego Hypolito, Fabiana Murer e as seleções feminina de futebol e masculina de vôlei. Não levaram a medalha mais desejada, mas são todos atletas de ouro. Vamos esperar que o acaso não seja cruel com eles nas próximas competições.
Na foto, as responsáveis por um das nossas três medalhas de ouro. Parabéns, garotas, por calarem a boca de quem confunde amarelo com dourado.
O país-sede desse mundial não é uma potência esportiva à toa. Os chineses sempre valorizaram o esporte, incentivando-o nas escolas desde cedo. Para não fazer feio nas apresentações, as meninas da ginástica, por exemplo, passaram por um forte esquema de treino, ficando a maior parte do tempo nos centros no preparo para alcançar a tão sonhada medalha de ouro.
No Brasil, o que falta é esse tipo de incentivo. Onde está o Ministro Orlando Silva para implantar um eficiente programa de iniciação esportiva? Onde estão os patrocinadores para financiar os inúmeros talentos por aí perdidos? Se esse movimento, que só apresenta resultados a longo prazo, não for feito, a decepção das duas últimas semanas se repetirá com frequência. Ou melhor, a palavra "decepção" deve vir entre aspas, porque quem tem consciência desse problema já não espera muito dos brasileiros em competição esportivas, salvas raríssimas exceções.
A fama de que os brasileiros são um dos melhores nos esportes está caindo por terra. É hora de colocar os pés no chão e lutar por uma nova realidade.
Mas não vamos ser tão algozes. Esse ano, de fato, não foi do Brasil, apesar dos talentos que nos representavam nessas Olimpíadas. Eu falava de decepção, ela pode aplicar-se à Diego Hypolito, Fabiana Murer e as seleções feminina de futebol e masculina de vôlei. Não levaram a medalha mais desejada, mas são todos atletas de ouro. Vamos esperar que o acaso não seja cruel com eles nas próximas competições.
Na foto, as responsáveis por um das nossas três medalhas de ouro. Parabéns, garotas, por calarem a boca de quem confunde amarelo com dourado.