Foi adiada para o dia 15 de abril a votação sobre o destino da Lei de Imprensa, teoricamente (apenas!) em vigor desde 1967. É evidente o absurdo de se manter qualquer lei que tenha sido engendrada no seio na ditadura, sob mordaças e tudo o mais. Parece que o que mais se comenta é o destino a ser dado às punições para as infrações jornalísticas. Os Códigos Civil e Penal não dão conta das espeficidades da profissão, além de serem um prato cheio para quem deseja (e sempre haverá esse tipo de gente) dificultar o exercício do bom jornalismo.
Para quem é da área, no entanto, o debate mais ansioso é sobre a obrigatoriedade do diploma nos meios de produção de comunicação. Vou passar por cima do meu corporativismo e apenas avisar que a qualidade da mídia está diretamente ligada à qualificação jornalística do profissional que a mantém. Mas a questão é muito mais profunda do que parece. Não creia que defendo o lugar dos que têm o canudo em Jornalismo. Defendo sim a qualidade dos cursos e uma fiscalização mais rígida sobre aqueles que jogam no mercado profissionais sem a menor competência. É por isso que chegam economistas e advogados para assumir o nosso lugar.
É pano pra manga...mas agora preciso dormir, pois amanhã acordo cedo para mais um dia de luta por um espaço no injusto mercado de trabalho.
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