Acabei de ler uma notícia que, se não é de toda empolgante, ao menos deixa os fãs de rock mais felizes. O Kiss, banda que se consagrou por ter sido uma bem sucedida convergência entre rock e pirotecnia, anunciou que entrará em estúdio para gravar um disco de inéditas. Em 2009, o grupo completa 35 anos de uma carreira cheia de lacunas, altos e baixos.
Apesar de estarmos falando de uma das maiores bandas de rock que já existiu - não só pelo som, como também pelo caráter fenomenal - não é de se esperar um disco de qualidade. Exemplos como o lendário Chinese Democracy são exceções, em meio aos discos lançados por ícones da música que resolvem ressuscitar. O tempo do Kiss é o passado. Desde que Peter Criss e Ace Frehley, baterista e guitarrista originais, respectivamente, saíram da banda, já não se tinha rock and roll all night and party every day. Até que Gene Simmons e Paul Stanley tentaram manter-se no auge, tirando a pasta d'água do rosto e dando nova cara à banda, mas de nada adiantou. Nessa época, saíram bons singles como "Lick It Up", mas nem chegou perto da magia de "Detroit Rock City", por exemplo. O Kiss não era só uma banda que tocava rock; o espetáculo era algo inerente, o diferencial que tornou-os tão interessante.
É sempre válido esperar com certa ansiedade disco de inéditas daquela que foi uma grande banda. Mas o heavy metal que o Kiss fazia, creio eu, não encontra correspondência no presente, podendo o resultado desse novo trabalho ser constrangedor. Ao menos a turnê, que não se sabe se rodará o mundo, é garantia de qualidade. Vamos aguardar.
Na foto, Paul Stanley, guitarrista e membro fundador do Kiss. Jamais saiu do quarteto e será o produtor do próximo disco de inéditas.
Um comentário:
Só de olhar pra foto, já sei que não vou gostar. Muito barulho por nada...affe, reny!
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